Glaucoma congênito tem cura?

O glaucoma congênito é uma alteração estrutural do sistema de drenagem do olho presente desde o nascimento. Ele pode ser diagnosticado cedo ou só identificado mais tarde, já na vida adulta. Embora não haja “cura” definitiva, o controle é possível com tratamento adequado, preservando a visão.

Resposta direta: “tem cura?”

Não existe cura no sentido de eliminar definitivamente o glaucoma congênito. O objetivo é controlar a pressão intraocular, proteger o nervo óptico e preservar a visão ao longo da vida. Com diagnóstico correto e seguimento regular, muitos pacientes mantêm boa qualidade visual.

  • Controle é possível com cirurgia, laser e/ou colírios.
  • Seguimento ao longo da vida: exames periódicos e ajustes terapêuticos.
  • Planejamento individualizado: estratégia varia conforme anatomia do ângulo e histórico ocular.

Resumo rápido

O que é
Alteração congênita das vias de drenagem do humor aquoso que predispõe ao aumento da pressão ocular.
Quem pode ter
Diagnosticado na infância ou tardiamente (adolescência/adulto), inclusive em casos assintomáticos por anos.
Controle x “cura”
Sem cura definitiva; controle sustentado é viável com cirurgia e acompanhamento contínuo.

Sinais de alerta e quando investigar

  • Visão embaçada e dificuldade visual em ambientes claros.
  • Halos coloridos ao redor de luzes, especialmente à noite.
  • Sensibilidade à luz (fotofobia) e desconforto ocular.
  • Aumento da pressão intraocular em exames de rotina.
  • História pessoal de alterações oculares desde cedo ou assimetria entre os olhos.

Percebeu algum desses sinais? Procure avaliação oftalmológica completa com medida da pressão ocular e análise do nervo óptico.

Investigue sem adiar

Quanto antes definirmos a anatomia do ângulo e o nível de pressão, mais preciso será o plano terapêutico e melhores os resultados ao longo da vida.

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Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico combina história clínica, exame oftalmológico completo e documentação do nervo óptico. Analisamos a anatomia do ângulo (gonioscopia), a pressão intraocular e possíveis alterações corneanas.

  • Tonometria (pressão intraocular)
  • Gonioscopia (avaliação do ângulo de drenagem)
  • Exame do nervo óptico (fundo de olho, OCT quando indicado)
  • Avaliação corneana (diâmetro/clareza e paquimetria)

Exames complementares

Podem ser solicitados conforme o caso para melhor estadiar a doença e acompanhar a resposta ao tratamento.

  • OCT de nervo óptico e camada de fibras
  • Fotodocumentação estereoscópica
  • Campimetria (quando aplicável)

Tratamento: objetivos e opções

O foco é reduzir a pressão intraocular e proteger o nervo óptico a longo prazo. Em glaucoma congênito, a cirurgia do ângulo é frequentemente necessária, podendo ser associada a outras técnicas e a colírios.

  • Goniotomia / Trabeculotomia — abordagens clássicas do ângulo.
  • Trabeculectomia / Implantes de drenagem — em casos refratários.
  • Terapias a laser — selecionadas conforme avaliação.
  • Colírios hipotensores — como adjuvantes no controle.

O plano é individualizado conforme anatomia, idade, histórico cirúrgico e metas de pressão.

Importante

O acompanhamento periódico é parte do tratamento. Compareça às revisões, leve suas receitas e relate qualquer mudança visual.

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Perguntas frequentes

Glaucoma congênito tem cura?

Não há “cura” definitiva. O tratamento visa controlar a pressão e preservar a visão ao longo da vida.

É sempre diagnosticado na infância?

Não. Muitos casos são identificados cedo, mas outros só se tornam evidentes na adolescência ou na vida adulta.

Cirurgia é obrigatória?

Frequentemente sim para glaucoma congênito, mas a técnica e o momento dependem da anatomia individual e do nível de controle necessário.

Vou precisar usar colírios para sempre?

Depende da resposta cirúrgica e das metas de pressão. Em muitos casos, colírios adjuvantes ajudam a manter o controle.

Qual é o prognóstico?

Com diagnóstico correto, tratamento adequado e seguimento regular, é possível manter a visão estável por muitos anos.

Atendimento especializado em glaucoma congênito

Equipe com ampla experiência clínica e cirúrgica em glaucoma, com foco em diagnóstico preciso, planejamento individualizado e acompanhamento longitudinal.

Prata Oftalmologia
Rua Dr. Alceu de Campos Rodrigues, 229 – Conj. 207, Vila Nova Conceição — São Paulo/SP
Tel./WhatsApp: (11) 98941-5926 — Instagram: @prata_oftalmologia

Profissionais

Dr. Tiago dos Santos Prata — CRM 109791-SP. Doctoralia (perfil e avaliações).

Dra. Ana Luiza Bassoli Scoralick — CRM 185850-SP | RQE 64994. Doctoralia (perfil e avaliações).

Atendimento humanizado, tecnologia diagnóstica e foco em evidências.

Nota de responsabilidade

As informações desta página são educativas e não substituem a consulta médica. Cada caso requer avaliação individual.

Urgências

Em sinais importantes (dor intensa, piora visual súbita, halos intensos), busque atendimento imediato.

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Dr. Tiago Prata

CRM: SP 109791

Professor do Departamento de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina - UNIFESP.

Possui ampla experiência clínico-cirúrgica em Glaucoma e Catarata. ​

Oftalmologista pela Escola Paulista de Medicina - UNIFESP, realizou sua especialização na área de Glaucoma na mesma instituição. Concluiu seu Doutorado e Pós-doutorado em Oftalmologia e Ciências Visuais também pela UNIFESP/EPM.


Realizou sua pós-graduação em pesquisa clínica em Glaucoma em Nova York - Estados Unidos, no New York Eye and Ear Infirmary / New York Medical College.

Atualmente é Professor Afiliado e Orientador da Pós-Graduação no Departamento de Oftalmologia da UNIFESP/EPM , atuando no Setor de Glaucoma desde 2006.

  • Ocupa as posições de Associated Researcher na Mayo Clinic nos EUA desde 2018, e de diretor da Sociedade Brasileira de Glaucoma desde 2015.

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