Glaucoma infantil:
Sinais e sintomas

Especialista em oftalmologia pediátrica, a Dra. Ana Luiza oferece acompanhamento completo para crianças com glaucoma congênito ou adquirido

Guia informativo

Glaucoma infantil: sintomas e sinais de alerta

Reconhecer cedo os sintomas do glaucoma infantil — incluindo o glaucoma congênito e o glaucoma em crianças — é decisivo para proteger a visão. Este guia reúne sinais de alerta, variações por faixa etária, como diferenciar de outras condições e quando procurar avaliação especializada sem demora.

Sinais cardinais do glaucoma na infância

Tríade clássica
  • Lacrimejamento excessivo (epífora).
  • Fotofobia (incômodo à luz, criança fecha os olhos).
  • Blefarospasmo (pálpebras cerradas).
Achados oculares
  • Opacidade da córnea (“córnea embaçada”).
  • Buftalmo (olho aumentado, mais comum no congênito).
  • Hiperemia ocular recorrente.

Como os sintomas variam por idade

Recém-nascidos
  • Lacrimejamento + fotofobia intensos.
  • Córnea turva, aumento do diâmetro corneano.
  • Irritabilidade ao abrir os olhos em ambientes iluminados.
Lactentes
  • Esfregar os olhos com frequência.
  • Evitar ambientes claros.
  • Olhos aparentemente “grandes” ou assimétricos.
Pré-escolares e escolares
  • Queixa de visão borrada ou cefaleia.
  • Aproximação excessiva de telas/livros.
  • Queda no desempenho escolar.

Diferenciais comuns: nem todo lacrimejamento é glaucoma

  • Obstrução do canal lacrimal (dacriostenose): lacrimejamento, mas sem aumento ocular ou opacidade corneana.
  • Conjuntivites: secreção, vermelhidão e desconforto, em geral sem buftalmo.
  • Ceratites: dor, fotofobia e turvação, mas com histórico diferente.
  • Outras causas de fotofobia (uveítes, erros refrativos altos).

Sinais como córnea turva, olho aumentado e a tríade clássica levantam forte suspeita de glaucoma congênito.

Quando procurar avaliação imediatamente

Procure o especialista se houver
  • Lacrimejamento persistente com fotofobia.
  • Córnea embaçada ou mudança no tamanho do olho.
  • Olho vermelho recorrente sem causa aparente.
Registre para a consulta
  • Quando os sintomas começaram e se pioraram.
  • Fotos/vídeos dos momentos de fotofobia/blefarospasmo.
  • Exames prévios e histórico familiar.

O que o especialista avalia

Na consulta
  • Medição da pressão intraocular.
  • Diâmetro corneano e transparência.
  • Exame do ângulo de drenagem (gonioscopia).
Exames complementares
  • OCT e documentação fotográfica, quando aplicável.
  • Avaliação do nervo óptico (papila).
  • Testes de função visual ajustados à idade.

Blocos informativos

Tempo
Diagnóstico precoce

Quanto antes reconhecer os sinais de glaucoma em crianças, melhores as chances de preservar a visão.

Atenção
Sinais que não podem esperar

Córnea turva, olho grande e fotofobia persistente pedem avaliação imediata.

Família
Observação no dia a dia

Registrar sintomas ajuda a equipe a correlacionar achados e definir conduta.

Acompanhamento
Seguimento contínuo

Mesmo após tratar, é essencial acompanhar a criança ao longo do crescimento.

Resumo rápido de sintomas

SintomaDescriçãoObservação
LacrimejamentoOlho “chorando” sem motivo aparenteSe persistente e com fotofobia, aumenta a suspeita
FotofobiaIncômodo intenso à luzCriança fecha os olhos, irrita-se em ambientes iluminados
Opacidade corneanaCórnea com aspecto embaçadoIndica alteração estrutural; demanda avaliação rápida
BuftalmoOlho grande/aumentadoMais típico do glaucoma congênito
Queixas visuaisVisão borrada, aproximação de objetosMais percebido em pré-escolares e escolares

Perguntas frequentes (FAQ)

Aviso importante

Este conteúdo é educativo. Em caso de suspeita de glaucoma infantil, procure avaliação especializada para diagnóstico e conduta individualizados.

Última atualização:

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Dra. Ana Luiza Scoralick

Médica oftalmologista com atuação destacada em glaucoma infantil, cirurgia de catarata e cirurgia plástica ocular.

Formada em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), realizou residência médica em Oftalmologia pela Santa Casa de Belo Horizonte.

Concluiu seu Mestrado em Oftalmologia e Ciências Visuais pela UNIFESP / Escola Paulista de Medicina (EPM), com foco na progressão do glaucoma.

Realizou Fellowship especializado em glaucoma e catarata, glaucoma infantil e cirurgia plástica ocular.

É co-diretora da Prata Oftalmologia, onde se dedica ao atendimento humanizado de pacientes com glaucoma — especialmente crianças com glaucoma congênito — além de atuar em cirurgias palpebrais e tratamentos relacionados à plástica ocular.

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A cirurgia de catarata é um procedimento seguro e eficaz para restaurar a visão comprometida pela opacificação do cristalino.

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